Vida de estudante universitário é maravilhosa. Apesar de todos os atropelos e problemas que a Academia nos traz, alguns momentos tornam essa parte de nossa vida nada menos que inesquecível. E nesse mês de julho passei por um desses momentos chamados de inesquecíveis.
Fiz uma viagem para Belém-PA, pro Encontro Nacional dos Estudantes de Letras. Antes de falar da viagem, vale ressaltar que o encontro foi deprimente, mas a viagem foi linda.
Belém, assim como Recife, é o tipo de cidade que faz uma mistura maravilhosa entre o que há de histórico, antigo; com o que há de uma grande metrópole( não é à toa que Belém é considerada a Metrópole da Amazônia). Ao mesmo tempo que enxergávamos as luzes e suas principais avenidas, pudemos observar seu mercado público(ver-o-peso), seus museus e o lado obscuro de toda grande cidade, onde, no caso de Belém, tínhamos de ver casas feitas de madeira, todas ao mesmo estilo. Pudemos percorrer a Estação das Docas, onde turistas(não-universitários e bombados) podiam disfrutar o melhor da culinária num ambiente maravilhoso. Mas, pudemos observar o triste retrato de ficarmos no bairro mais perigoso da cidade...
Nada mais incrível que ter visto a floresta amazônica, tão maltratada e tão ameaçada, onde à beira de rios ficavam as palafitas daquele povo que não tinham terra, só tinham a terra deles, a terra que é de ninguém, e é de todos; a terra que é água, onde o principal meio de transporte é o barco( o barquinho vai...).
Açaí, tacacá, dourado, cupuaçu, bacuri, muruci...
Passei por experiências incríveis, como andar de barco num daqueles rios para poder chegar à ilha de Cotijuba, e lá, passar pelo melhor momento da viagem; ao lado de pessoas maravilhosas, que só fizeram a viagem ter ficado ainda melhor: Meu amor, Taciana, índia, Tiago, Jakeline, Almir, Diego... E lá, peguei um bicho-preguiça de dois meses no colo, e aí perguntaram: "erá que é legalizado pelo Ibama?" Eu não sabia, mas sabia que ali, naquela ilha, o estado não chegou: botou seu dedinho, bem de leve... e as ondas daquela praia de água doce fazem a vida andar, assim...devagar, dormindo, como aquela preguiça que peguei no colo...
Parabéns, Pará!
Fiz uma viagem para Belém-PA, pro Encontro Nacional dos Estudantes de Letras. Antes de falar da viagem, vale ressaltar que o encontro foi deprimente, mas a viagem foi linda.
Belém, assim como Recife, é o tipo de cidade que faz uma mistura maravilhosa entre o que há de histórico, antigo; com o que há de uma grande metrópole( não é à toa que Belém é considerada a Metrópole da Amazônia). Ao mesmo tempo que enxergávamos as luzes e suas principais avenidas, pudemos observar seu mercado público(ver-o-peso), seus museus e o lado obscuro de toda grande cidade, onde, no caso de Belém, tínhamos de ver casas feitas de madeira, todas ao mesmo estilo. Pudemos percorrer a Estação das Docas, onde turistas(não-universitários e bombados) podiam disfrutar o melhor da culinária num ambiente maravilhoso. Mas, pudemos observar o triste retrato de ficarmos no bairro mais perigoso da cidade...
Nada mais incrível que ter visto a floresta amazônica, tão maltratada e tão ameaçada, onde à beira de rios ficavam as palafitas daquele povo que não tinham terra, só tinham a terra deles, a terra que é de ninguém, e é de todos; a terra que é água, onde o principal meio de transporte é o barco( o barquinho vai...).
Açaí, tacacá, dourado, cupuaçu, bacuri, muruci...
Passei por experiências incríveis, como andar de barco num daqueles rios para poder chegar à ilha de Cotijuba, e lá, passar pelo melhor momento da viagem; ao lado de pessoas maravilhosas, que só fizeram a viagem ter ficado ainda melhor: Meu amor, Taciana, índia, Tiago, Jakeline, Almir, Diego... E lá, peguei um bicho-preguiça de dois meses no colo, e aí perguntaram: "erá que é legalizado pelo Ibama?" Eu não sabia, mas sabia que ali, naquela ilha, o estado não chegou: botou seu dedinho, bem de leve... e as ondas daquela praia de água doce fazem a vida andar, assim...devagar, dormindo, como aquela preguiça que peguei no colo...
Parabéns, Pará!
Um comentário:
Meu amor, adorei o que vc escreveu, foram dias maravilhosos, o contato com a natureza,pegaar uma preguiça no colo.
e os amigos que fizemos...
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