Quando eu não estiver mais aqui,sobrarão só as lágrimas (talvez), as fotos, as velas... Nenhum livro publicado, nenhuma árvore plantada, nem a prova de minha decendência. Quando eu não estiver mais aqui, sobrará o banquete dos vermes e, quem sabe, a seiva dos pés de jambos de que tanto falamos. Será só a lembrança, lembrança...
Ah, mas é tudo muito relativo. Talvez nem isso, talvez nem corpo parar cremar ou enterrar, nem fotos para lembrar, nem fatos inesquecíveis, ou qualquer que seja a significação de minha existência...EXISTÊNCIA! É verdade, é sobre existência que falo, aliás, é sobre existir. Existir é algo maior, talvez seja o maior desafio e o nosso maior medo. É que a nossa existência é condicionada àquilo que fizemos aqui na terra, e cada um de nós talvez pense que o que fazemos é pouco, ou nunca será valorizado, lembrado, relembrado, lamentado. Bate-me o medo de não existir, de não possibilitar aos que me amam fazer aquilo que os fazia rir, ou até chorar.
Quando Hamlet disse Ser ou não ser ? Eis a questão , lembrou de mim, mesmo sem querer...
Mas eu tenho inveja dos cantores e cantoras, não que precise ser um Chico, um Lenine... Tantos falam da imortalidade do artista, do compositor, do poeta, do escritor... da arte que imortaliza, da obra! Será a obra mais importante que o ser? Eu preciso da voz, e o maior medo é não lembrar da voz, essa lembrança é a mais fácil de se extinguir, a mais fácil de voar como a pena da inexistência, e é a mais forte, carrega consigo nosso humor, nossa personalidade, nossa chatice e um pouco daquilo que fazia os outros rirem ou chorarem. Hoje, quero gravar minha voz, gravar minha existência, gravar o meu ser...
Ah, mas é tudo muito relativo. Talvez nem isso, talvez nem corpo parar cremar ou enterrar, nem fotos para lembrar, nem fatos inesquecíveis, ou qualquer que seja a significação de minha existência...EXISTÊNCIA! É verdade, é sobre existência que falo, aliás, é sobre existir. Existir é algo maior, talvez seja o maior desafio e o nosso maior medo. É que a nossa existência é condicionada àquilo que fizemos aqui na terra, e cada um de nós talvez pense que o que fazemos é pouco, ou nunca será valorizado, lembrado, relembrado, lamentado. Bate-me o medo de não existir, de não possibilitar aos que me amam fazer aquilo que os fazia rir, ou até chorar.
Quando Hamlet disse Ser ou não ser ? Eis a questão , lembrou de mim, mesmo sem querer...
Mas eu tenho inveja dos cantores e cantoras, não que precise ser um Chico, um Lenine... Tantos falam da imortalidade do artista, do compositor, do poeta, do escritor... da arte que imortaliza, da obra! Será a obra mais importante que o ser? Eu preciso da voz, e o maior medo é não lembrar da voz, essa lembrança é a mais fácil de se extinguir, a mais fácil de voar como a pena da inexistência, e é a mais forte, carrega consigo nosso humor, nossa personalidade, nossa chatice e um pouco daquilo que fazia os outros rirem ou chorarem. Hoje, quero gravar minha voz, gravar minha existência, gravar o meu ser...
3 comentários:
realmente, as obras são mais importantes q os artistas...
abs mermão
... não pense no fim, pois não há fim.
Um grande pedaço de mim, e acho que de você também, e de todos, já está gravado. Eu só não tenho idéia de onde...
Os lugares estão espalhados. Os lugares não são "onde", são "quem".
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