E não é que quanto mais as coisas parecem comuns, mais elas me surpreendem? Ontem foi 1º de maio: comemorações, reivindicações, lembranças.
De um lado os trabalhadores que pedem melhoria nas condições de trabalho, que pedem a redução da jornada de trabalhos de 44 horas para 40 horas semanais, de outro o 'exército reserva' daqueles que fariam quase qualquer coisa para trabalhar essas 44 horas semanais, para ter esse tão miserável salário mínimo, para poder dizer-se "empregado".
E se falamos da redução da jornada de trabalho, nada mais justo fazer uma reflexão: os partidos de esquerda, através dos sindicatos que dirigem, vêm pedindo a redução da jornada de trabalho, mas é preciso dar o exemplo. não é? O PSB aqui em Pernambuco mesmo, bem que poderia reduzir a jornada de trabalho dos funcionários das secretarias executivas do estado, não é verdade? Não dá para um funcionário dessas secretarias trabalharem 12h por dia, num regime de produtividade incessante, quão empresa privada. É preciso dar o exemplo!
Uma outra reflexão que eu gostaria de fazer é sobre um lance que eu vi nessa semana: uma ex-professora minha, da UPE, tá vendendo produtos Natura, e ela bota em seu orkut: "Serei sua consultora Natura", além das fotos dos maravilhosos perfumes, sabonetes e cremes para cabelo. Nada contra os que vendem os produtos Natura. Mas esse fato me fez pensar sobre a condição dos professores, mais uma vez. E agora justifico a primeira frase dessa minha postagem: "E não é que quanto mais as coisas parecem comuns, mais elas me surpreendem?" - É que não é novidade pra ninguém que professor ganha mal, que a profissão precisa ser valorizada e que não dá mais para acreditar num desenvolvimento da nação, se os serviços básicos do Estado, qual a educação sejam reduzidos. E isso passa por uma valorização do profissional da educação, para que ele não precise vender produtos "Natura" para poder melhorar sua renda.
Enquanto isso, do alto de minha cadeira, ainda espero uma oportunidade de emprego, para sair do exército reserva, ser mais um que ganha mal na educação e, quem sabe, vender produtos Natura também.
De um lado os trabalhadores que pedem melhoria nas condições de trabalho, que pedem a redução da jornada de trabalhos de 44 horas para 40 horas semanais, de outro o 'exército reserva' daqueles que fariam quase qualquer coisa para trabalhar essas 44 horas semanais, para ter esse tão miserável salário mínimo, para poder dizer-se "empregado".
E se falamos da redução da jornada de trabalho, nada mais justo fazer uma reflexão: os partidos de esquerda, através dos sindicatos que dirigem, vêm pedindo a redução da jornada de trabalho, mas é preciso dar o exemplo. não é? O PSB aqui em Pernambuco mesmo, bem que poderia reduzir a jornada de trabalho dos funcionários das secretarias executivas do estado, não é verdade? Não dá para um funcionário dessas secretarias trabalharem 12h por dia, num regime de produtividade incessante, quão empresa privada. É preciso dar o exemplo!
Uma outra reflexão que eu gostaria de fazer é sobre um lance que eu vi nessa semana: uma ex-professora minha, da UPE, tá vendendo produtos Natura, e ela bota em seu orkut: "Serei sua consultora Natura", além das fotos dos maravilhosos perfumes, sabonetes e cremes para cabelo. Nada contra os que vendem os produtos Natura. Mas esse fato me fez pensar sobre a condição dos professores, mais uma vez. E agora justifico a primeira frase dessa minha postagem: "E não é que quanto mais as coisas parecem comuns, mais elas me surpreendem?" - É que não é novidade pra ninguém que professor ganha mal, que a profissão precisa ser valorizada e que não dá mais para acreditar num desenvolvimento da nação, se os serviços básicos do Estado, qual a educação sejam reduzidos. E isso passa por uma valorização do profissional da educação, para que ele não precise vender produtos "Natura" para poder melhorar sua renda.
Enquanto isso, do alto de minha cadeira, ainda espero uma oportunidade de emprego, para sair do exército reserva, ser mais um que ganha mal na educação e, quem sabe, vender produtos Natura também.
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