Meu mapa é a poesia
Minguante mira pelo ar
Minúcia de ser a bela
Eterna que há por cá
Posso passar os meus olhos
Qual viajante sem destino
Procurando no papel
O olor cantado em teus hinos
Quero sorrir loucamente
Fazer a palavra arder
Inverter nossos sentidos
a boca da rima morder!
Vou devorar o que é belo
Subverter tua lei
Rasgar o que há no libelo
que diz ser doença o que sei
Vou viajar no exagero
da tua sábia languidez
Nas pedras jogadas com esmero
Do caminho em que Carlos te fez
Mas vou voltar, sem ter medo de me achar
pois meu mapa é a poesia
e a metáfora meu lugar.
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