"Afasta-te de mim"
Digo repetidas vezes
Embora te queira entre os dedos
Mesmo que minha boca te deseje sugar
És companhia da manhã negra
ou das esperas inquietas
Nas horas em que te quero longe
ou na abundância de quem te tem por perto
Dos mais diversos jeitos de te ter
aquele em que digo não é o mais aguardado
"não te quero"
Repito, enfim...
Mas, no meu quarto, outra vez, irás estar
Penetrando-me as narinas, garganta e cabeça...
Jogando ao longe o meu querer
de dizer-te má e distante
e cada vez mais perto
na chegado do fim...
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