Irmãs siamesas, filhas da insanidade
mães do desespero.
Vocês, a quem por horas me curvei
hoje, não me farão sucumbir.
Vocês, a quem por horas prestei as homenagens de meu dia
não se alimentarão de meus versos tristes
da minha fuga
do meu etéreo prazer.
Vocês, a quem o sol dá desprezo
e que depressa me tiram o chão
Agora choram
agora fogem
agora mudam.
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