quinta-feira, 14 de maio de 2015

Até quando Eduardo Cunha?


A pergunta-título deste artigo, tem sido a uma das perguntas que mais circula entre aqueles que tem o mínimo de conhecimento das peripécias - para , não dizer picaretagens - que esse cidadão tem aprontado no período mais recente.

A pergunta, escrita propositalmente sem a vírgula, poderia muito bem vir com esse recurso a fim de fazer a ele esse questionamento: "até quando, Eduardo Cunha?".

Esse cidadão, se é que assim podemos chamá-lo, de ficha corrida e pública de malandragens cometidas em sua política no Rio de Janeiro, passou, com a eleição do parlamento mais conservador desde 64, a ser o porta-voz - de roupagem moderna - de tudo aquilo de mais escuso da sociedade brasileira, já que para a Rede Globo e a Veja pega mal promover figuras como Bolsonaro, coube a Cunha a "alcunha" - com o perdão do trocadilho - de queridinho da Rede Globo.

Essa "bem-querência" toda da grande mídia para com o deputado justifica, por exemplo, o silêncio praticado em torno da investigação que, assim como os petistas execrados, condenados e julgados pela opinião privada, sofre.

O fato é que, de posse da ficha corrida que esse cidadão tem, para a Rede Goebbels de televisão, a investigação e as acusações que Eduardo Cunha sofre nada mais são do que um detalhe no seu vasto currículo de oportunismo, chantagens e roubalheiras que o nobre deputado tem. Para a Globo, mantê-lo até que sejam esquecidos uma Reforma Política democrática e um projeto de regulação da mídia é o suficiente. Até lá, será poupado da execração pública.

Enquanto isso, nada para a ofensiva provocada pelo parlamentar, que tal qual Hitler na 2ª Guerra Mundial, pratica a tática da guerra rápida, ofensiva e sem chances ao adversário. Em menos de cinco meses, aprovou grande parte das medidas que o fascismo envernizado do Brasil desejava. E vem mais por aí caso não o paremos!

Além disso, o ilustre cidadão desafia a autoridade de nossas instituições ao questionar de maneira soberba a indicação do Rodrigo Janot à PGR, chantageando a presidenta Dilma e tentando jogar a opinião pública contra o Procurador.

O fato é que Eduardo Cunha tem sido um dos principais pivores da investigação da Operação Lava-Jato. Em depoimento recente, Alberto Youssef, "cagueta" do esquema milionário de propina, revela: "Cunha era destinatário final de propina" paga pelo aluguel de navios-sonda para a Petrobras em 2006.

Dito isso, como não esperamos muita coisa desse julgamento fascista promovido pelo juiz Moro, cabe a pergunta aos leitores: "Até quando Eduardo Cunha?", assim, sem vírgulas, para que nos livremos de figuras nefastas como esse, só a mobilização popular, pois como foi provado na segunda votação do PL 4330, ele, como mais uma centena de "achacadores" que ali estão não aguentam a nossa ofensiva. Contra mais um inimigo da nação, pra cima deles!

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