segunda-feira, 22 de março de 2010

Meu Primeiro Samba

Já não digo as verdades que me pedes
já não dizes, na verdade, quem tu és
já não peço pra ficares um instante
nesta estante só sobraram alguns papéis

Já não vejo nos teus olhos minha sina
nas esquinas sei que posso te encontrar
e ao te ver sei que posso até cantar
aquele samba feito para te ninar

Já não peço para tu me devolveres
minha camisa e aquele bom disco de jazz
tua saliva já não mata minha sede
e o teu caminho já não guia os meus pés

Aqui jaz um pouco do meu amor
naturalmente, sei que posso me curar
cravar então, outras unhas nas minhas pernas
da mais bela Risoflora que me desejou

6 comentários:

Steres disse...

Opaa!
Samba é bom.
Agora tem que tocar ;)

Aline disse...

muito bom!
se tocar, eu danço! hehe

[ rod ] ® disse...

O amor, ah o amor, ganha pão dos poetas e algoz dos sem noção!

Abs meu caro e belo o que escreveste.

Vim divulgar também meu blog das quintas.

Tenho certeza que gostará desta loucura.



Hoje, bem hoje, tem Confraria! rrsrsrs






http://confrariadostrouxas.blogspot.com/2010/03/louco.html

Vinícius Barros disse...

Poesia bem amarrada brother.

É profissional!

e pensar que das merdas da vida é que a gente faz poesia... muito louco...

Gabriel Bedin Slevinski disse...

Versos belos...
Não acho que és um profissional..
Pelo contrario, nós poetas, seremos para sempre amadores..
de tudo que possa merecer considerações tolas..

Thiago Alves disse...

Muito bom seu blog!!!!Estou a seguir