São tempos de
photoshop, tempos de autotunes, tempos de inglês norte-americano. A verdade,
essa que chega sem convite, mantenhamos do lado de lá. Afinal de contas, são
tempos de distância.
São tempos de
maquiagem, nos olhos, na boca e no espírito.
São tempos de
dizer amor, e repito: tempos de dizer amor, não de fazer. São tempos dos
poetas, das canções bonitas, nada mais.
São tempos de
personas, tempos de tê-las ou não, tempos de persuasão. Afinal de contas,
propaganda ainda é alma do negócio.
São tempos de
negócios, tempos de gravatas e segredos comerciais. São tempos de termos de
posse.
São tempos em
que a palavra não nos pertence, são tempos em que tudo já foi dito, tempos de
toga, que fazem, repetem e produzem discursos pertinentes.
São tempos que
nos pertencem, são tempos de informação. Tempos que se renovam e que te dizem
que vale a pena renovar a esperança por tempos de paz.
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