Por essa porta já não vejo
Sorrisos, olhares, desejos
De quando a boca gritava fome
de tudo que me consome
Por essa porta...Já não passa
A origem da desgraça
que me fez enlouquecer
Preso na porta, esquecimento
Batendo feito tormento
Forçando-te a não querer
Por essa porta, conversas presas nas bocas
Delírios de vozes tão roucas
que voltam a se bater
Por essa porta...Sempre escancarada
Há de surgir uma nova alvorada
De despedidas e prazer
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