quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Máscaras, tambor e nostalgia

Era ano de 2001, eu era oitava série do ensino fundamental, quando minha vida era querer ser artista de rock. Foi aí que descobri um som que marcou minha adolescência fortemente: Slipknot. A capa daquele álbum homônimo já era meio esquisita, nove caras mascarados, vestidos de vermelho, tipicamente coisas que minha mãe diria que "não era de Deus", e olhe que ela não escutava, pois eu escutava escondido!

Slipknot era uma banda que, basicamente, surpreendia. As máscaras esquisitas, dois percussionistas, cuja percussão era composta por latões e tacos de baseball, além disso, duas pick-ups (e eu me perguntava - pra quê?). Tudo isso com guitarras pesadas, com afinações graves e um vocal que misturava como ninguém o gutural com a voz limpa, inspirava e inspira todos que gostavam de metal na minha geração. Nú-Metal, Metal Industrial, Heavy Metal? Difícil era definir esse som.

Cresci escrevendo em meus cadernos o logotipo tribal que compunha o visual da banda; por vezes, no tempo em que tive banda, tentei imitar o jeito de Corey Taylor cantar e berrar. Por vezes me embalei ao som de músicas como Wait & Bleed, Spit it Out, Left Behind e Vermillion. Por isso, em vários momentos desejei estar em um show desses caras. Quem sabe um dia. Segue o som pra aqueles que gostam de bater cabeça!!


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